quinta-feira, 19 de julho de 2012

"A liberdade de expressão, sobretudo sobre política e questões públicas é o suporte vital de qualquer democracia. Os governos democráticos não controlam o conteúdo da maior parte dos discursos escritos ou verbais. Assim, geralmente as democracias têm muitas vozes exprimindo idéias e opiniões diferentes e até contrárias."

Em Portugal este é um direito ameaçado....não vamos ter medo de dizer o que pensamos e lutar por uma sociedade mais justa.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

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Participa nas Comemorações do 1º de Maio em Guimarães.

Largo João Franco - 15 horas


Animação com “Zés Pereiras”

Inicio das comemorações com grupo musical – Augusto Canário e amigos

Intervenções da Interjovem e CGTP-IN seguida da manifestação do 1º de Maio

Augusto Canário e amigos






Sobre as comemorações do 25 de Abril

O PCP pronuncia-se pela valorização das comemorações oficiais do 25 de Abril, das quais emerge com particular significado a sessão que se realiza na Assembleia da República e cuja eliminação – que a direita pretende e já várias vezes tentou – contribuiria, de facto, para a sua menorização.
Valorização e significado que nenhuma actuação de qualquer governo (presente ou passados) por mais violadora dos valores de Abril e da Constituição da República Portuguesa que o seja – como há sucessivos anos o é – pode apagar ou justificar que se elimine.
Registando o sentimento crescente de indignação de milhões de portugueses, e também de muitos dos militares de Abril, perante um rumo de mais de trinta e cinco anos de política de direita que o PCP tem denunciado e combatido, o PCP sublinha que a defesa dos valores e conquistas de Abril é inseparável no presente momento da rejeição do Pacto de Agressão e do combate a um programa de empobrecimento, declínio e amputação da soberania que PS, PSD e CDS subscreveram com a União Europeia e o FMI.
O PCP apela aos trabalhadores e ao povo para que, com a sua participação nas comemorações populares do 25 de Abril, expressem a sua condenação pelo rumo imposto ao país e a exigência de ruptura com esta política e de concretização de uma outra política, patriótica e de esquerda que assegure a defesa dos direitos, o progresso social e a construção de uma vida melhor num Portugal com futuro.

quinta-feira, 8 de março de 2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A falta de emprego para jovens qualificados e a quebra da empregabilidade na indústria traduzem-se na saída da população jovem do concelho de Guimarães...


De acordo com os primeiros resultados dos Censos 2011, Guimarães denota uma abandono por parte de alguma população jovem, que não consegue encontrar emprego no conselho. O anúncio foi feito pelo presidente da câmara de Guimarães, António Magalhães, no encontro sobre o sector têxtil, organizado pelo Concelho Sindical Inter-Regional da Galiza e Norte de Portugal, que teve lugar no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento. Na sua intervenção na abertura do encontro, António Magalhães deu a conhecer que, de acordo com os primeiros resultados extraídos dos Censos 2011, Guimarães, de uma forma geral, tem vindo a perder os seus jovens. De acordo com o documento, não se trata apenas de uma êxodo das zonas mais interiores, ou rurais do concelho, mas que abrange áreas onde estão sediadas grandes empresas. O principal causa apontada é a falta de empregabilidade que se nota no sector industrial. António Magalhães mostrou-se preocupado pelas dificuldades que enfrenta o sector transformador português, de uma maneira geral, e que se reflecte em concelhos como o de Guimarães, onde a incidência de indústrias é elevada. 
 
Para fazer face aos desafios da crise e da concorrência a baixos custos, como aquela praticada por China ou Paquistão, as empresas portuguesas vêem-se obrigadas a encontrar soluções e alternativas que permitam manter ou mesmo aumentar a competitividade. De uma indústria de mão-de-obra intensiva, o têxtil passou a requerer um menor número de trabalhadores, mas mais capacitados. Uma das consequências de tudo isso tem sido a queda em flecha da empregabilidade do sector. O autarca vimaranense defende um reforço da proximidade e colaboração entre a Galiza e o Norte de Portugal, como forma de desenvolvimento sustentado e de colaboração mútua. As SCUT e a forma como essa questão foi trabalhada também gera preocupação em António Magalhães. O efeito mais visível dessa preparação, que considera ser "deficiente" está já a ter um impacto negativo no Turismo.  
 
Empregabilidade dá sinais de ligeira retoma      
O coordenador da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal (FESETE), Manuel Freitas, reconhece que, desde a década de 90, que o sector vem assistindo à destruição de postos de trabalho. "Entre 2000 e 2009, perderam-se 100 trabalhadores na área do têxtil, muitos deles na Região do Vale do Ave", concretiza. No entanto, em 2010, o sector deixou bons indicadores no que à empregabilidade diz respeito. Impulsionado pelo crescimento das exportações, o ano passado marcou uma inversão na tendência de descida, que se mantém em 2011. A intervenção do FMI em Portugal e as medidas de austeridade que serão impostas poderão travar essa recuperação ligeira. Como forma de enfrentar a crise e aumentar a competitividade face a países que continuam a oferecer baixos custos, Manuel Freitas defende uma cada vez maior integração de investigação e inovação na produção têxtil, bem como a aposta em marcas e design próprios.
 
+ Fotos em: Galeria   
 
texto // Alberto José Teixeira 
albertojteixeira@expressodoave.com

DESEMPREGO "O CANCRO DA NOSSA REGIÃO"



O arcebispo primaz de Braga aproveitou a homilia da missa do dia de Natal, na Sé Catedral, para alertar para a “gravidade do desemprego, um cancro de extrema gravidade na nossa região”.

Segundo D. Jorge Ortiga, o desemprego é “fruto duma crise provocada pela sociedade industrial e do comércio livre” que “priva as famílias dos meios necessários para um sustento vital”.
O prelado denunciou também que “a precariedade, a incerteza, a pouca estabilidade e a insegurança laboral não garantem a festa da vida em família”. 
Na sua comunicação aos fiéis, o arcebispo defendeu que “para viver é necessário trabalho, mas as condições com que é exercido devem proteger a dignidade da pessoa”.
D. Jorge recordou que “até há pouco tempo, pensava-se que o progresso tecnológico aumentasse o tempo livre”, mas que hoje se verifica que “os ritmos do trabalho contemporâneo, impostos pela dita necessidade de consumo, limitam ou quase anulam o tempo para a família crescer na convivência e no diálogo, com desencontros frequentes ou ausências prolongadas”...